terça-feira, 29 de junho de 2010

Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos

Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
FLÁVIA MANTOVANI
ROBERTO DE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
Eles não são puros e têm histórico de passagem pelas ruas. Seu nome é associado ao lixo e aparece no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha". Ainda assim, e talvez com a ajuda de uma abanadinha de rabo, os vira-latas conseguiram driblar a má fama: estão na moda e fazem companhia a milhares de moradores da cidade, de todas as classes sociais.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, é esse o cão mais comum na casa das famílias paulistanas. O levantamento entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população de São Paulo com 16 anos ou mais.
Por ser fruto de uma mistura de raças, o vira-lata tem características muito mais variadas do que qualquer cachorro puro. Mas, na aparência física, é possível identificar um perfil médio: a maioria pesa de 10 kg a 20 kg, tem pelo curto e cor escura --é o pretinho básico, como chamam alguns protetores de animais.
Para o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, autor do livro "Adestramento Inteligente" (ed. Saraiva; 240 págs., R$ 31,40, 2009), o porte médio ajuda a sobreviver nas ruas. "Ele não é tão grande a ponto de demandar muito alimento nem tão pequeno a ponto de ser indefeso em brigas e perder na competição com outros machos para cruzar", explica.
O comportamento também muda substancialmente de um vira-lata para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos do que os criados em casas ou apartamentos. "O animal que passou pela rua teve que se virar, ou não estaria vivo", diz o veterinário Wilson Grassi, diretor da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e gerente-executivo do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Segundo Alexandre Rossi, a mistura de raças costuma "produzir" um cão com competências mais equilibradas. Enquanto um animal puro pode ter mais aptidão para guarda e outro para companhia, por exemplo, o vira-lata teria uma média entre as habilidades --o que também o torna menos previsível, uma desvantagem na opinião de algumas pessoas.
A genética explica também por que os vira-latas, conhecidos como SRD (sem raça definida), são mais resistentes a doenças. Existem problemas de saúde determinados por genes recessivos, que devem estar presentes em dupla para que as complicações se manifestem.
Enquanto os animais mais puros têm mais tendência de portar os dois genes, estes acabam sendo "diluídos" com a mistura de raças.
Um problema que vem aumentando em cães de raça nos últimos cinco anos, por exemplo, é a alergia, segundo Roberto Monteleone, veterinário de pequenos animais há mais de 30 anos. "Há criadores que cruzam animais aparentados. Muitos nascem com imunodeficiência e pegam infecções com facilidade. No caso do vira-lata, há uma chance muito menor de que isso aconteça."
Outra explicação é a própria seleção natural. Quando o cachorro é de raça, acaba procriando mesmo não sendo muito saudável, pois recebe mais cuidados. Já na rua só procriam os vira-latas mais fortes, que sobrevivem às condições adversas e, por isso, geram filhotes mais resistentes.
Isso não quer dizer, no entanto, que eles precisem de menos cuidados do que um cão de raça. "Tem que vacinar, levar ao veterinário, dar boa alimentação. É um cão como outro qualquer", alerta Cida Lellis, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas.

Johnny Duarte/-
Revista sãopaulo - matéria sobre vira-latas
Carlota Joaquina, 1, moradora do Morumbi, foi adotada em uma feira de animais
São Paulo
Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo, há 2,5 milhões de cachorros domiciliados na cidade. O número vem crescendo, em média, 6% ao ano, e estima-se que, em 2020, atinja 4,5 milhões. Os dados são de uma pesquisa que vai virar livro, feita pela USP de 2007 a 2009 em parceria com o CCZ e com regionais de saúde. Foram visitados quase 12 mil domicílios.
O professor de veterinária Ricardo Dias, autor do estudo, diz que não surpreende saber que o SRD é o cão mais comum. "Vimos que só 26% dos cachorros foram comprados. O restante foi adotado", diz.
A adoção dos sem raça, aliás, está virando moda entre paulistanos de classes mais altas, e agora eles dividem espaço com primos "ricos" como poodles, lhasas e labradores. "Os animais de rua não ficam mais só na periferia. Temos visto muito mais vira-latas nos parques, junto com os cães de raça", afirma a veterinária Cíntia Tonelli, fundadora da ONG Vira-Lata É Dez.
Em 2003, quando foi criada, a entidade conseguia doar quatro cães por mês --hoje são cerca de 16. O problema é que eles também têm tido mais animais para recolher.
Desde 2008, não é mais permitido, no Estado de São Paulo, sacrificar animais apenas por estarem na rua -a eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Os animais recolhidos pelo CCZ ficam disponíveis para adoção --são doados, em média, 50 por mês.
A ONG Clube dos Vira-Latas é outra que aumentou as doações: eram cerca de dez por mês há cinco anos e agora são entre 40 e 50. "As pessoas estão acordando para o problema dos animais abandonados na cidade e vendo que o bicho não precisa ser comprado e ter raça", diz Cida Lellis.
Mas os adotantes ainda procuram perfis específicos: filhotes, de porte pequeno, peludinhos e que não sejam pretos, justo o contrário da maioria dos cães que estão nos abrigos. Casais jovens, com ou sem filhos, são os adotantes mais comuns na cidade de São Paulo.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758026-vira-latas-sao-os-caes-preferidos-dos-paulistanos.shtml

domingo, 27 de junho de 2010

Bingo em prol dos animais

Olá pessoal,

Estamos aqui novamente convidando toda galera pra participar conosco do Bingo Beneficente da CVL (Cãopanhia Vira Lata) em prol dos animais recolhidos das ruas e que ainda aguardam um bom lar!

Não temos apoio financeiro $$, mas ajudamos alguns animais carentes e contamos apenas com a participação e colaboração de simpatizantes da causa promovendo eventos periodicamente para manter cerca de 40 animais em lares transitórios enquanto não são adotados definitivamente.

Aceitamos doações de prendas (todo mês realizamos eventos), doação de rações para cães e gatos, medicamentos, cobertores velhos, comedouros, casinhas, coleiras, etc.

Temos lindas prendas para o evento de Junho, compareça e comprove!

Participem! Divulguem! Colaborem!

Obrigada

Abraço à todos, lambidas e rom rons de nossos protegidos!


Telma Rodrigues

Cãopanhia Vira Lata
msn: telmilita@hotmail.com
Mais Amor e mais respeito
pelos animais
12 8804 2321
São José dos Campos - SP

http://fotolog.terra.com.br/caopanhiaviralata

participem:
http://br.groups.yahoo.com/group/PROTETORESVALEDOPARAIBA/

http://www.blogcatalog.com/blog/bichos-do-vale


animais para doação sempre estarão no meu álbum do orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom.aspx?uid=4660044955196597245&aid=1233143223&pid=1233168827656

sábado, 26 de junho de 2010

FECHA INDÚSTRIA DE CÃES PARA LABORATÓRIO NA ITÁLIA

Fonte: mensagem enviada por flopinhodasabi@ gmail.com

http://www.oipaital ia.com/vivisezio ne/notizie/ chiudemorini. html

A empresa Morini di S. Polo-Italia, especializada na criaçao de animais de laboratorio e por anos no centro de protestos de animalistas, cessa suas atividades. Os 283 caes que restaram juntamente com 700 ratinhos foram comprados pela Prefeitura e doados à associaçao " Vita de Cani" de Milao, que faz parte da OIPA (Organizaçao Internacional pela Proteçao dos Animais). Um acordo entre Giovanna Soprani, titular da empresa e o prefeito de San Polo, Mirca Carletti, escreve a palavra final sobre o caso dos caes beagles que por anos suscitou protestos em nivel nacional, debates, embates e violentas polemicas no mundo dos animalistas e entre as associaçoes que lutam pela defesa dos animais, como Enpa e Lav. Os animais terao assistencia veterinaria e serao colocados em reabilitaçao antes de serem disponibilizados para adoçao.

Passaram-se exatamente 8 anos desde quando o embate entre animalistas e a empresa Morini teve inicio. Em junho de 2002, um caminhao com 56 filhotes de beagles a bordo, proveniente de San Polo, foi bloqueado na fronteira com a Austria: os caes seriam destinados às mesas de experimentaçao de um laboratorio farmaceutico de Hamburgo.

Toda a campnha contra a empresa Morini voce pode ler na pagina oficial da Oipa, em italiano:

http://www.oipaital ia.com/vivisezio ne/morini. html

Esta é mais uma historia de sucesso na luta pelos direitos animais. Quase mil vidas salvas. 8 anos de luta. Varias organizaçoes animalistas envolvidas.

Por isso que nossa luta vale à pena. Com perseverança e força de vontade, podemos sim mudar esse mundo cujo centro da exploraçao pelo homem estao a Natureza e seus animais.

Instituto Nina Rosa - Projetos por amor à vida
Organização independente sem fins lucrativos
http://www.institut oninarosa. org.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Animal abandonado: O que eu faço?

Esta é a pergunta que nunca se cala quando encontramos um animalzinho abandonado e queremos ajudar. Depois que passa a comoção e muitas vezes o choque pelo estado do animal, seguidos pela revolta "como alguém teve coragem de abandonar este bichinho?", nos veem o sentimento e a vontade de fazer alguma coisa. Ótimo, você já deu o primeiro passo. Mas e agora?

Bem, primeiro este animal precisa ir para algum lugar. Não posso simplesmente resgatar sem ter para onde levar. SE na minha casa não pode, preciso contactar meus amigos, parentes, enfim, alguém que possa hospedar essa bichinho, pois acreditem, as casas dos protetores de animais e os abrigos estão lotados.

Muitas vezes ficamos nervosos quando as ONgs não podem ajudar. Ora, eles não são obrigados a recolher! E muitas vezes estão lotados. Tenho uma amiga protetora que tem 15 na casa dela. Por isso você deve arranjar um lugar para esse bichinho antes de resgatar. Esse é o passo mais importante.

Feito isso, hora de levar esta criatura ao veterinário, para checar a saúde, ter os primeiros socorros, essas coisas e até tomar um bom banho e fazer uma tosa se for o caso.
Depois, se ele não estiver doente, aí sim vamos leva-lo para seu lar temporário, alimentar, arrumar uma caminha quente e esperar que ele logo vai se acalmar.

Pronto! Agora vem a parte mais difícil: Arranjar um lar!

Para isso, divulgue na internet, tire muitas fotos, faça cartazes e cole em clínicas veterinárias e Pet shops com seu nome e um telefone para contato. Entre em contato com as ONgs e leve o bichinho para as feiras de adoção. Não se esqueça que para ir às feiras ele deve estar em perfeita saúde, limpo e vermifugado.

Conseguir uma castração é importantíssimo, pois animal castrado é melhor para doar e você ainda colabora para diminuir a população de animais abandonados. Para isso você pode pedir ajuda de ONgs, que também ajudam com as vacinas e com a divulgação para a doação.

Assim, para terminar, é muito importante nos sensibilizarmos, mas não basta apenas decidir tomar um atitude, é preciso saber fazer, e não apenas recolher o animal e depois ficar empurrando para as Ongs. Se todos pudessem resgatar um animal apenas, não teria nenhum mais na rua. Pense nisso e divulgue a castração, ela é a única forma de pormos um fim a estes casos de abandono.


Não compre, adote!!!!!!
Não se omita, tome uma atitude!!! mãos à obra!

beijos!

juliana

Como orientar pessoas para o atendimento ao animal

CURSO EM SP

Como orientar pessoas para o atendimento ao animal

Ministrado por Maurício Varallo, editor, ativista pelos direitos dos animais, coordenador dos sites Olhar Animal, Sentiens Defesa Animal e da revista eletrônica Pensata Animal, colaborador do Instituto Nina Rosa.

O curso é gratuito e visa capacitar protetores para orientar corretamente pessoas que necessitam de ajuda para atender animais (casos de abandono, maus-tratos, castração, resgate e outros). Trataremos também da criação do Grupo de Orientação para o Atendimento ao Animal em São Paulo/SP.

Atenção: este curso não é sobre como cuidar de animais!

Próximo sábado, 26 de junho, das 15 às 17h

COMPAREÇA!

LOCAL

Matilha Cultural

Rua Rego Freitas, 542 - São Paulo/SP

A 500 mts. da estação República do Metrô (veja mapa clicando aqui).

Avisos

Não haverá emissão de certificados

Leve material para anotações

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Muito obrigada a todos!

Pessoal,

Os filhotes que estavam sob a guarda da Laura e Eliane (aqueles das fotos) foram todos doados.

Muito obrigada a todos que divulgaram e ajudaram de alguma forma.

beijos para todos!

Juliana

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aprovada Lei que permite TORTURA de animais.

Prezados amigos,
Por favor assinem e repassem para o máximo de pessoas possível.
Contamos com a colaboração e ação de todos.


Aprovada Lei que permite TORTURA de animais.

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.
O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.
Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.
Fonte : http://url4.eu/2mOOz


Assine a favor da defesa da vida animal
Ajudem a Lei de proteção animal:
''É rapido, so preencher o formulario no link abaixo''
- http://www.leideprotecaoanimal.com.br/
Não podemos deixar uma barbaridade dessas assim.
Precisamos de 500 MIL assinaturas