quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Britânico mais velho é vegetariano e comemora 108 anos nesta semana







07/11/2010 - 20h38 / Redação Vida Vegetariana
Britânico mais velho é vegetariano e comemora 108 anos nesta semana





O britânico mais velho comemora nesta semana 108 anos, aponta reportagem do jornal Daily Mail. Reg Dean serviu o exército durante a Segunda Guerra Mundial. Ele também foi professor e criou um coral de cantores masculinos do qual ainda é o presidente.



Quando perguntado sobre seus segredos para a longevidade, ele disse os seus cinco segredos: "Bons amigos, religiosidade, procurar o melhor nas pessoas e ser vegetariano por cerca de 30 anos", disse. Durante a entrevista ele riu e falou não se lembrar do quinto segredo ele não se lembrou.



Dean declara ainda que "seguir uma dieta vegetariana religiosamente, destrói os demônios que querem roubar sua saúde, alma e vida".

Blog vegetariano

Pessoal,

Blog maneirissimo sobre vegetarianismo:


http://serveg.blogspot.com/

Divulguem!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

filhote para adoçao

















ADOÇÃO DE BOXER FEMEA,QUATRO MESES. LINDA !!!!!!!!!!
O NOME DELA É IZA.
SÓ SERÁ DOADA PARA QUEM ASSUMIR A CASTRAÇÃO.
NÃO SERÁ DOADA SEM CASTRAR.
TRATAR COM LOURDES (12) 3931-3161

VC QUE TEM SITE OU BLOG PODERIA POR FAVOR COLOCAR O ANUNCIO DESSA ADOÇÃO? OBRIGADA.

"TUDO QUE É PRECISO PARA O TRIUNFO DO MAL É QUE AS PESSOAS DE BEM NADA FAÇAM." (Edmund Burke)
"A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem;
a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão;
a coragem, a mudá-las."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia das crianças: animal não é brinquedo!

Dia das crianças: animal não é brinquedo!
Por Vininha F. Carvalho


No dia 12 de outubro é comemorado o Dia das Crianças, uma data em que
muitos pais pretendem presentear seus filhos com um animal de
estimação, mas é preciso tomar alguns cuidados, para que esta escolha
não se transforme num problema para a família e, principalmente, para
o animal.

No processo de educação, os pais devem ter a preocupação de ensinar a
criança a ver o animal como um amigo, que precisa ser protegido dentro
e fora de casa, e não como brinquedo. O contato com os animais
proporciona uma aproximação da criança com o mundo natural,
desenvolvendo o sentimento de respeito a todas as formas de vida.

Até os quatro anos a criança vê o animal como um objeto, por isso é
preciso que os pais mostrem a ela que os animais respiram, tem fome,
sede, sentem dor, amam e jamais poderão ser abandonados. A partir dos
dez anos é possível confiar os cuidados necessários à saúde do animal,
sem que haja perigo de maus tratos, desde que sejam orientados
corretamente.

“Crueldade infantil com os animais entre criminosos e não-criminosos”
é o título de uma importante pesquisa realizada nos EUA, que visou
estabelecer a relação entre a crueldade para com os animais durante a
infância e o comportamento agressivo para com as pessoas, numa fase
posterior da vida.

A análise aprofundada, permitindo traçar um perfil, foi possível
através de entrevistas individuais com três grupos de homens:
criminosos agressivos, criminosos não agressivos e não-criminosos.

Os elementos criminosos foram ouvidos nas prisões federais dos EUA já
os não-criminosos foram escolhidos ao acaso entre os habitantes de
Kansas. Cada entrevistado foi submetido a mais de 400 perguntas que
incluíam aspectos como as relações familiares na infância e as
atitudes com os animais.

Verificou-se que 25% dos criminosos agressivos informaram de cinco ou
mais casos de crueldade contra animais em comparação a menos de 6% dos
criminosos não agressivos e nenhum dentre os não-criminosos.

Os pais e educadores devem estimular as crianças a valorizarem as boas
ações em prol dos animais. É preciso despertar o interesse do
engajamento das escolas na luta em defesa dos direitos dos animais e
preservação da natureza.

A criança passará, assim, a trazer consigo um compromisso ético para
com o meio em que vive, combatendo as atitudes do comportamento
violento na sociedade, criando um mundo melhor onde viverão seus
filhos e netos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Abaixo assinado em respeito e defesa da vida animal

Abaixo assinado em respeito e defesa da vida animal !

Com o apoio de todos vocês, é crescente o número de adesões ao abaixo-assinado em apoio à aprovação do CODIGO FEDERAL DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR ANIMAL!


Este movimento já é vitorioso, pelo imenso número de pessoas que vem se mostrando sensíveis a todas as questões envolvendo os animais, no Brasil inteiro. Os animais merecem nossa proteção, apoio, respeito. E é isso que cada um de vocês está mostrando ao participar do MOVIMENTO DE APOIO AO CODIGO FEDERAL DO DEPUTADO RICARDO TRIPOLI (PSDB-SP). Continuem buscando assinaturas e divulgando para toda sua rede!


Cabe observar, que o DEPUTADO FEDERAL TRIPOLI vem enfrentando inúmeras forças contrárias à aprovação do CODIGO, principalmente por integrantes do agronegócio. Por isso, além de apoiarmos o projeto de lei, precisamos formar uma grande corrente pela reeleição do DEPUTADO TRIPOLI. Sua presença no Congresso Federal é fundamental para a aprovação do CÓDIGO.


TRIPOLI é um deputado federal pelo ESTADO DE SÃO PAULO. Se você, que apóia o CÓDIGO FEDERAL DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR ANIMAL mora em outros Estados e não pode votar TRIPOLI, pesquisem e escolham deputados da sua região também comprometidos com a Defesa Animal. E, além disso, lembrem-se de avisar amigos e familiares que votam no Estado de São Paulo, da importância de reelegermos o DEPUTADO FEDERAL TRIPOLI - 4565.


Para conhecer toda a trajetória do DEPUTADO TRIPOLI, em seus 30 anos de atuação e militância ambiental, acesse: www.ricardotripoli.com.br



VOTE PELOS ANIMAIS. VOTE TRIPOLI 4565.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você conhece a Anda?

A ANDA difunde na mídia os valores de uma nova cultura, mais ética, mais justa e
preocupada com a defesa e a garantia dos direitos animais. É o primeiro portal jornalístico
do mundo voltado exclusivamente a fatos e informações do universo animal.

Siga esta pegada!

www.anda.jor.br

O Mercadão das Almas

Boa leitura!

Artigo também disponível em http://bit.ly/abWVIz

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=56486

Por Laerte Fernando Levai

Em fins de 2004, no site da Vegan Pride, Adriana Bernardino escreveu uma crônica contundente falando dos horrores sofridos pelos animais expostos à venda no mercado municipal Kenji Yamamoto, na Cantareira, em São Paulo. Até então nenhuma autoridade municipal se importava com esse assunto, apesar dos protestos das entidades protetoras e dos sucessivos pedidos de providências protocolados pelo combativo advogado Rogério S. G. Gonçalves. Os animais, adultos e filhotes, vivos ou mortos, ou mortos-vivos, se preferirem, ali nada mais representavam que simples objetos de consumo: para abate, para alimentação, para rituais religiosos. Retalhados nos açougues ou paralisados de medo nas gaiolas, como bem definiu a autora, eles eram tratados como máquinas insensíveis, peças descartáveis, instrumentos para uso e gozo de seus algozes. Um campo de concentração zootécnico, aberto aos olhos de quem quisesse ver. E o poder público permanecia cego diante das evidências de crueldade.

O texto “Mercadão das Almas”, que ela ilustrou com fotografias da barbárie, fala por si. Imagens que traduziam toda a dor do mundo contida na expressão suspensa dos porcos decapitados, no olhar acuado de galos, coelhos, bodes e cabritos. Olhos que em vão pediam socorro, que em vão imploravam misericórdia. Prefiro não mais usar as fotografias, em homenagem à memória desses animais torturados e mortos. Prefiro me valer, tão somente, da força indestrutível das palavras de Adriana Bernardino. Mas houve um momento, conforme admitido pela própria autora, em que ela fraquejou: quis comprar um coelho que lhe lambera os dedos, em súplica, e, assim, salvá-lo da morte. Foi desaconselhada, todavia, a não fazê-lo, sob a justificativa de que tal atitude, embora compassiva, representaria um estímulo ao comércio perverso no mercado das almas. De qualquer modo, com o coração partido, a autora resolveu escrever sobre o que viu. Seu texto, certamente, contribuiu para que as coisas começassem a mudar.

É impressionante como o poder das palavras é capaz de ensejar transformações. Ativismo literário que desperta consciências, que pugna por justiça, que abre gaiolas, que liberta. A divulgação desse texto, pela internet, mexeu com a opinião pública, tanto que alguns meses depois as autoridades administrativas decidiram proibir a venda de animais vivos naquele estabelecimento. É claro que a medida restritiva é apenas um passo no ideal abolicionista, mas, convenhamos, um importante passo. Há centenas de mercados das almas no Brasil, com milhares de animais transfigurados pelo medo e pela dor – exatamente com ela descreveu -, bichos empalhados e que ainda respiram. Não fosse a iniciativa de algumas poucas pessoas que se indignaram com a situação, ninguém, absolutamente ninguém, intercederia em defesa das vítimas indefesas. E pensar que nosso país possui legislação proibitiva de abusos, de maus-tratos e de crueldade para com animais. Como pode…?

Melhor não dizer mais nada. Que os leitores, ao menos aqueles que ainda não conhecem o texto de Adriana Bernardino, tirem suas próprias conclusões com a leitura de “Mercadão das Almas”, que considero uma das mais belas páginas literárias que já li em favor dos animais. Crônica ativista, eu torno a dizer, porque escrita com todo o sentimento aflorado de uma alma sensível e inconformada. São ações como essas que fazem a diferença, que nos devolvem a esperança, que resgatam a crença na justiça e que nos permitem seguir em frente, na busca de tempos melhores para todos. Deixo-lhes, a partir de agora, com Adriana Bernardino:


MERCADÃO DAS ALMAS

“Porque os anjos têm asas como as aves.
Porque os homens têm pelos como os bichos.
E todos nós temos alma como Deus!”
(São Francisco de Assis)


Há homens morrendo em todos os cantos do planeta. Mortes horrendas, desnecessárias. E há homens que, enquanto não morrem, assistem ao espetáculo da violência, faces da morte distribuídas por canais de TV, pedaços de corpos disputados por jornais e revistas. É este o programa da família. Crianças acostumadas, desde a mais tenra idade, ao sadismo de seu semelhante.

Será esse o motivo? Eu procuro um motivo que justifique a frieza do homem diante do sofrimento do outro, seja lá que outro for. Foi assim com Sócrates, Cristo, Zumbi, Gandhi, Martin Luter King, Tiradentes, Lennon, garotos arremessados de um trem em movimento e tantos outros que, a seu modo, exerciam ou lutavam pela liberdade e pela paz, mas foram premiados com a cruz, com a faca, com a bala, com a bomba, com a tortura, carentes de inteligência e de sanidade.

Quais são mesmo os motivos? Ainda não sei. Ser humano sem humanidade? É um triste paradoxo. Como se um peixe que não soubesse nadar, como uma águia que se recusasse a voar. Estou perplexa.

Aqui, no Mercado da Cantareira, em São Paulo, acompanhada de meu amigo Christopher, essas interrogações me invadem. Esses porquês.

Como é que esses homens, sem humanidade, vão-se comover com animais amontoados em gaiolas, implorando por socorro, por misericórdia?

Há, por exemplo, um box especializado em venda de animais para rituais religiosos. Há pequenos bodes, cabritos e galos pretos à espera do sacrifício. Os primeiros nem lutam mais pela vida. Chegaram a lutar antes de entrar num caminhão, a milhares de quilômetros daqui. Chegaram a lutar dentro do caminhão – com berros, com chifradas – por ar, por água, por comida. Agora, presos numa cela de azulejos brancos, eles se ferem um aos outros.

Estão cegos, paralisados pelo medo e pela dor. Acaricio a cabeça de um deles, que não reage. Parece um animal empalhado. Só sei que está vivo porque o corpo esquelético respira.

Uma pessoa se aproxima. Olha os galos pretos, que gritam inconformados. Eles são valentes. Ela escolhe um. O dono do box – um homem branco, gordo, com uma expressão tão fria quanto a de um manequim de loja (terá filhos? terá um amor?) – o dono do box abre a gaiola e agarra o animal pelas pernas. O galo bem que tenta reagir: grita, bate as asas, imponente. O dono, então, levanta-o e, com precisão, arremessa sua cabeça contra a parede. Não, o bicho não morre. O homem é “bom” no que faz. Deixa-o em estado de choque, entre a vida e a morte. Porque seu novo dono o quer vivo: o ritual exige seu sangue quente.

O funcionário do box, mais falante, diz que tem dó dos bichos. Mas o que se há de fazer? “Nós cuidamos deles, passamos remédio nos olhos feridos. Mas eles se ferem novamente”, explica o rapaz, o erro dos bichos.

Chega? Não. Há também os coelhos. Um deles, cujo valor foi estabelecido em trinta reais, lambeu meus dedos quando o peguei no colo. Nunca tinha visto isso. Queria levá-lo comigo; entretanto, Christopher me disse que seria um incentivo à continuidade daquele comércio. Não levei. Hoje, sinceramente, arrependo-me.

Eu não queria ver mais nada. Mas ninguém entra num local desses impunemente. É preciso ir ao Mercado Municipal, próximo ao da Cantareira, onde também há animais. Estes, por sua vez, estão todos mortos. São exibidas cabeças de porcos dentro de um freezer transparente com o nome de “Porco Feliz”. E um anúncio grande num outro box, com os dizeres: “temos filhotes de javali”. Sim, tem gente que faz sua ceia de Natal com filhote de javali.

Estou cansada. Não aguento mais ver essas fotos nem escrever sobre o que vi. Eu só espero que as pessoas – nas festas de Natal e Ano Novo – valorizem mais o amor do que cadáveres sobre a mesa, façam mais amor do que rituais sangrentos. Porque a vida nos dá o que damos a ela. Só teremos um ano melhor se plantarmos, uma a uma, as sementes dos frutos que queremos colher.

Eu desejo a todos vocês que saibam semear com sabedoria.

Adriana Bernardino